Em pesquisa realizada pelo Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – no último semestre de 2020 o número de pedidos de novos empréstimos nos bancos dobrou entre os Pequenos Negócios. Já em 2021 os dados sobre cartão de crédito apontam que 45% dos micro e pequenos empresários no Brasil recorrem à antecipação de recebíveis. Mas qual a opção é a mais vantajosa na hora de garantir um dinheiro extra?

Empréstimo bancário

A única alternativa, tanto para pessoas físicas como jurídicas, por muito tempo foi o empréstimo bancário. Ainda hoje, ele é um dos recursos mais procurados pelos empresários em momentos de crise. Mas, vale ressaltar, que é importante planejar e ter consciência de como essa ajuda irá impactar a vida futura da empresa.

O empréstimo é um contrato firmado entre o cliente que solicita um valor desejado e a instituição financeira que concede o recurso, caso o processo seja aprovado. Sendo assim, o cliente deverá pagar o valor recebido em parcelas, com acréscimo de juros que podem aumentar e acumular caso ocorra atraso nas prestações.

Antecipação de recebíveis

A situação é bem diferente quando o empreendedor recorre à antecipação de recebíveis. Esse recurso é uma maneira simples que o empresário tem de receber antecipadamente um valor que só estaria disponível integralmente no futuro. Ou seja, valores referentes às vendas realizadas à prazo podem ser antecipados pela Securitizadora de Crédito. Isso permite que aquelas vendas que seriam recebidas em parcelas sejam recebidas em valor total, mediante pequeno deságio sobre o valor original.

Qual a diferença?

A diferença básica entre os dois recursos, além das taxas de juros que normalmente são maiores em empréstimos, é a origem do recurso. No empréstimo, a empresa utiliza recursos bancários, já na antecipação de recebíveis trabalha com um valor pertencente à empresa, mas que seria recebido futuramente, permitindo mais autonomia e menos burocracia.