O assunto que está em alta no mundo financeiro ainda é um mistério para a maioria dos brasileiros que nunca ouviu falar sobre o termo, ou seja, cerca de 63,8% das pessoas entrevistadas em uma pesquisa recente realizada pela fintech Neon. Como toda novidade, o Open Banking chegou ao Brasil trazendo curiosidade e dúvidas em sua primeira fase de implantação, que aconteceu em fevereiro deste ano. E por isso, vale a pena entender o que muda na vida financeira do brasileiro.

O que é Open Banking?

Basicamente, Open Banking significa ‘sistema financeiro aberto’, ele permite que os clientes de produtos e serviços financeiros compartilhem seus dados com diferentes instituições, desde que a empresa esteja autorizada pelo Banco Central. O usuário tem a liberdade de revelar sua movimentação financeira, por exemplo, a outro banco que não seja o seu, por meio de plataformas digitais, de forma rápida e simplificada.

Quais são as vantagens?

Entre as diversas vantagens, a principal ideia do Open Banking é oferecer ao consumidor final maior controle de suas informações financeiras com a liberdade de conquistar melhores benefícios entre as instituições. Com tudo isso, a competitividade cresce, a transparência aumenta e as taxas e custos acabam diminuindo. Além da melhora consequente dos serviços e da experiência do cliente.

É seguro?

Mesmo diante de tanta eficiência, a segurança acaba sendo o grande receio das pessoas. É, justamente por isso, que essa é a prioridade do Open Banking no Brasil, regulamentado pelo Banco Central. As instituições participantes estão sujeitas a multas e punições caso não respeitem as regras do acordo, podendo ser excluídas do programa ou até, em ocorrências extremas, receberem decreto de falência. Desta forma, a promessa do serviço é facilidade, liberdade e segurança.

O plano que conta com quatro fases de implantação, permitirá o compartilhamento de dados, informações e serviços financeiros a partir da segunda fase, que deve acontecer em agosto próximo, segundo previsão do Banco Central.